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Churrasco da Copa do Mundo está 24,5% mais caro em comparação a 2014

Publicado em: 14/06/2018

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O churrasco, um dos pratos preferidos pelos brasileiros para acompanhar os jogos da seleção na Copa do Mundo, ficou 24,5% mais caro se comparado ao último mundial de futebol.  Entre junho de 2014 e maio de 2018, a inflação geral acumulou alta de 26,4%. O levantamento foi feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
O estudo avaliou o comportamento dos preços de 15 itens que, normalmente, compõem um churrasco, sendo que nove deles tiveram alta real de preços no período, ou seja, subiram acima da inflação geral. A assessoria econômica da FecomercioSP destaca a elevação nos preços dos ingredientes do vinagrete: cebola (85,8%), vinagre (45,7%) e sal (35,7%). Um alívio para o bolso dos consumidores é o tomate, cujo preço recuou 6,7% em relação à Copa do Mundo de 2014.
 
As carnes, grande estrela do prato, e a cerveja também tiveram alta, de 24,9% e 26%, respectivamente, porém, abaixo da inflação do período. Os preços de outras bebidas alcóolicas e refrigerantes e água mineral apresentaram elevação de 34,4% e 32,1%, consecutivamente, enquanto o do frango em pedaços ficou praticamente estável (-0,1%) no período analisado. 
 

 
Vale ressaltar que o último período de coleta, realizado pelo IBGE, ocorreu durante a paralisação dos caminhoneiros, ou seja, os efeitos sobre os preços podem não ter sido captados integralmente em maio. Segundo a FecomercioSP, a recente crise de abastecimento pode interferir nos preços no mês de junho, principalmente de itens perecíveis, como carnes, legumes e alimentos in natura.
 
Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 138 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro –, gerando em torno de 10 milhões de empregos.